O papel
estava branco.
Na frente
dele uma nova oportunidade. Não via, após algumas linhas escritas, um conto.
Via ali um livro. Via todos os personagens que antes foram criados e via a
conexão que todos poderiam fazer. Pensou em Jack, Brian, Naul, Cass, Juliet,
Ann e até mesmo em Mary Jane. Diversos personagens que são muito mais profundos
do que já foram descritos. Tinha na mão um tesouro.
Para Brian
já havia entregado uma profissão no último conto. Assim como para Jack, que
trabalhava juntamente com Brian, mas esse trecho ainda não havia sido
publicado. Nada mais naquele pequeno espaço virtual seria publicado.
Ali ele via
uma oportunidade de escrever um romance sincero dos dias de hoje. Um romance
que mudaria para sempre o mundo literário brasileiro, ele pensava. Era uma
antropofagia dos dias Beatniks americanos enquadrados num mundo contemporâneo e
brasileiro.
A História
surgia em sua mente, dia após dia. Pint após pint, linha após linha.
Era como se
esse romance já tivesse nascido com ele. O romance e os personagens e a ideia
toda.
Era como se
tudo sempre estivesse pronto só esperando a hora de sair.
Ele fechou
as portas do mundo virtual, acenou para a garçonete e começou a escrever.
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