13.11.12

O Fim.


O papel estava branco.

Na frente dele uma nova oportunidade. Não via, após algumas linhas escritas, um conto. Via ali um livro. Via todos os personagens que antes foram criados e via a conexão que todos poderiam fazer. Pensou em Jack, Brian, Naul, Cass, Juliet, Ann e até mesmo em Mary Jane. Diversos personagens que são muito mais profundos do que já foram descritos. Tinha na mão um tesouro.

Para Brian já havia entregado uma profissão no último conto. Assim como para Jack, que trabalhava juntamente com Brian, mas esse trecho ainda não havia sido publicado. Nada mais naquele pequeno espaço virtual seria publicado.

Ali ele via uma oportunidade de escrever um romance sincero dos dias de hoje. Um romance que mudaria para sempre o mundo literário brasileiro, ele pensava. Era uma antropofagia dos dias Beatniks americanos enquadrados num mundo contemporâneo e brasileiro.

A História surgia em sua mente, dia após dia. Pint após pint, linha após linha.

Era como se esse romance já tivesse nascido com ele. O romance e os personagens e a ideia toda.

Era como se tudo sempre estivesse pronto só esperando a hora de sair.

Ele fechou as portas do mundo virtual, acenou para a garçonete e começou a escrever. 

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